"I'm going to give you one on your birthday and teach you how to ride"
"I don't think so Wouter! They are really expensive here!"
"Then I will make you one!"
And so he did....
uma... bicicleta... de milka!!!! what more can a girl ask for...
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
domingo, 26 de outubro de 2008
Hakuna Matata - Tetralingue
(Ola - polish; Wouter - dutch)
Etiquetas:
olomouc,
what else? do we really need this?
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
Cirurgia à lá checa
tema da aula: "knotting" ou whatever. Basicamente lidar com instrumentos cirúrgicos... Melhor de tudo: aprender a suturar! E dizem vocês: mas isso já nós sabemos! Não podiam estar mais enganados...
Primeira pergunta: Que instrumentos precisam para suturar??
lá comecei eu com a agulha, porta agulhas, pinça, tesoura, dá voltinha ali dá voltinha aqui voilá!
Pelos vistos não... Vejamos a agulha (ok, filmei-me a mim própria por isso vê-se mais a minha cara de parva - e lá voltou o velho hábito de morder a língua - do que a agulha, mas dá para perceber...)
este tipo de agulhas, que deviam ser as antigas portuguesas, até fazem sentido porque se poupa fio... mas aqui vem a próxima parte:
como suturar à lá checa!
Lembram-se dos resmungos do Pinto de Sousa quando usávamos as mãos para pegar no fio ou coisa que tal? Pois bem, aqui acho que resmungam mais se pegarmos nos instrumentos! esses só servem para atravessar a agulha pela pele... de resto é tudo à la pata, só precisam de um fio e duas mãos!
Aqui vai um vídeo a exemplificar num puxador de uma gaveta (note-se que aprendi isto há uma hora atrás, quando cheguei a casa já nem me lembrava como se fazia... daí estar a fazer um pouco mal...além de que o fio já estava pequenino de eu estar a tentar lembrar-me como era... mas na aula fizemos uma competição e fui a mais rápida eheh Tugas power)
Tanto quando eu lhes estava a mostrar como se fazia com os instrumentos como quando já estava a cagar po resto da aula e a fazer só pontos com as mãos o profe passava por mim e dizia "Plastic surgeon! Plastic surgeon!". Agora não sei se estava a aplaudir a minha técnica ou a dizer "Oh jobe, já ias arranjar esse nariz..." Gosto de acreditar que é a primeira.
E aqui vai a primeira lição de cirurgia checa...
Próximo mistério: porque raio os doentes ficam com a pele completamente vermelha dias depois da cirurgia?? Tipo todos!
E: Será que um dia os checos aprenderão a lavar as mãos entre doentes? (para isso até convinha haver lavatórios ou txic txic em todo o lado, o que não acontece...)
Primeira pergunta: Que instrumentos precisam para suturar??
lá comecei eu com a agulha, porta agulhas, pinça, tesoura, dá voltinha ali dá voltinha aqui voilá!
Pelos vistos não... Vejamos a agulha (ok, filmei-me a mim própria por isso vê-se mais a minha cara de parva - e lá voltou o velho hábito de morder a língua - do que a agulha, mas dá para perceber...)
este tipo de agulhas, que deviam ser as antigas portuguesas, até fazem sentido porque se poupa fio... mas aqui vem a próxima parte:
como suturar à lá checa!
Lembram-se dos resmungos do Pinto de Sousa quando usávamos as mãos para pegar no fio ou coisa que tal? Pois bem, aqui acho que resmungam mais se pegarmos nos instrumentos! esses só servem para atravessar a agulha pela pele... de resto é tudo à la pata, só precisam de um fio e duas mãos!
Aqui vai um vídeo a exemplificar num puxador de uma gaveta (note-se que aprendi isto há uma hora atrás, quando cheguei a casa já nem me lembrava como se fazia... daí estar a fazer um pouco mal...além de que o fio já estava pequenino de eu estar a tentar lembrar-me como era... mas na aula fizemos uma competição e fui a mais rápida eheh Tugas power)
Tanto quando eu lhes estava a mostrar como se fazia com os instrumentos como quando já estava a cagar po resto da aula e a fazer só pontos com as mãos o profe passava por mim e dizia "Plastic surgeon! Plastic surgeon!". Agora não sei se estava a aplaudir a minha técnica ou a dizer "Oh jobe, já ias arranjar esse nariz..." Gosto de acreditar que é a primeira.
E aqui vai a primeira lição de cirurgia checa...
Próximo mistério: porque raio os doentes ficam com a pele completamente vermelha dias depois da cirurgia?? Tipo todos!
E: Será que um dia os checos aprenderão a lavar as mãos entre doentes? (para isso até convinha haver lavatórios ou txic txic em todo o lado, o que não acontece...)
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
o que comemos ontem? ainda bem que perguntam...
esta rapariga, a nossa tuga Isabel, que aprendeu a cozinhar com anjos (ou pelo menos foi ajudada por eles ontem) cozinhou uma feijoada que eu nem sei bem que vos diga. apenas que os paneloes eram do tamanho que vêm e nao sobrou nada para amostra. eu comi duas vezes e não estava com fome.
então e porquê? porque o jantarinho português não se ficou por aqui. existiram também as belas das rabanadas (ou torijas, se forem espanhois). por as ter andado a petiscar a tarde toda, foi-se a fome. mas não a vontade de comer!
esta é apenas uma amostra. fiquei agarrada ao fogão tempos infindos, e o pessoal ia cheirando ou ouvindo dizer o que por ali andava e tudo aparecia a cravar rabanadinhas. foi a alegria :)
além de tudo isto, houve ainda salada de frutas, para desenjoar.
noite tuga no seu melhor. com sérvios, árabes, espanhois, belgas, holandeses e franceses à mistura.
ah, e tb houve karaoke. home made. rafeiro. bem bom!
terça-feira, 14 de outubro de 2008
Auschwitz
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
check this out
troca de conhecimentos em erasmus também dá para estas coisas. vivam os jantares cá em casa :)
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Loucura em larga escala...
25 e 26 de setembro - Pécs, Hungria
27 a 29 de setembro - Budapeste, Hungria
3 a 5 de outubro - Praga, República Checa
10 a 12 de outubro - Cracóvia, Polónia
16 a 20 de outubro - Amsterdão, Holanda
nem nos meus sonhos mais loucos... e ainda há mais para vir.
27 a 29 de setembro - Budapeste, Hungria
3 a 5 de outubro - Praga, República Checa
10 a 12 de outubro - Cracóvia, Polónia
16 a 20 de outubro - Amsterdão, Holanda
nem nos meus sonhos mais loucos... e ainda há mais para vir.
Loucura
ouvir "baile de verão", de josé malhoa e "sensual", do toy, tocar numa discoteca checa.
sim, podíamos dar ao dj uma pen com as músicas que queríamos. e depois?
a festa é a mesma... *
sim, podíamos dar ao dj uma pen com as músicas que queríamos. e depois?
a festa é a mesma... *
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
quinta-feira, 2 de outubro de 2008
babel
"então e em que língua vais ter as aulas, quando fores de erasmus?"
"inglês"
"ah, então tens a tarefa facilitada, já estás bem habituada a ele"
"sim, penso que não haverá problema"
oh, mente ingénua...
acontece que as aulas são, como se sabe, uma ínfima (e assim se quer) parte da vida erásmica. depois há tudo o resto. há que sobreviver numa cidade que de latina só tem os estrangeiros que por cá andam. e todas as burocracias da vida académica que antes eram cristalinas como água. ou nas quais simplesmente não existiam.
para exemplo, descrevo passagens do dia de ontem.
primeira ida à faculdade, a seguir a termos a nossa primeira aula, almejando um simples fotocopiar de qualquer coisa relacionada com "olhos", mais por descargo de consciência que por verdadeiro interesse académico. perdidos da vida a olhar para as demais indicações tentando entender onde é a biblioteca. recurso ao dicionário é para gente não preguiçosa, e cirandar por diversos corredores como ratos numa piscina do Nikolai tem muito mais piada. já nos dávamos por vencidos quando detectámos a presença de livros. e seguimos-lhes o rasto. que, afinal, era mesmo na esntrada.
encontrámos o que queríamos, porque o sinhor nos abençoa com a presença do agora aconchegante inglês em letras gordas de algumas (nem por isso muitas) capas.
e agora?
perguntamos a pessoal estudioso que por lá se encontrava, e fomos falar com a senhora que dá baixa dos livros para fotocopiar.
card?
sai isic. sai outro isic. sai esn. sai até fmup, em desespero. e continuamos a ouvir uma lengalenga checa, porque parece que a nossa cara de estranheza perante o estranho dialecto que nos dirigem não chega para os demover.
a bondade vem ao de cima, e lá levamos os livros deixando apenas um nome, trazendo todos os cartões connosco. chegamos à beira da fotocopiadora. o isic ainda nao foi carregado, e as instruções estão em checo, esses hieroglifos.
novo pedido de ajuda, mal entendida, que nos levou para o meio de um serviço da faculdade com livros na mão e cara de trengos a olhar para todo o lado. marcha a ré. olha, afinal era na porta em frente. apanhamos o horário de almoço. o esforço não será recompensado, e voltamos de mão a abanar.
capítulo seguinte - menza.
carregar o isic. roxocsoxiocso (versão eslava do anúncio do whiskas saquetas, é o que ouve aos nossos ouvidos). cara de fúria porque aparentemente é um pecado capital não saber a língua do país onde estudamos. e novo rocxoxiosco. "ó mar salgado..." poderia estar a ser declarado na versão checa, que continuaríamos a ouvir sons disconexos.
proxima fase: a refeição surpresa. porque temos de escolher o que comer descrito em checo e sem suporte visual. parece natal, mas com a estranha sensação que o que vem é mesmo o pedaço de carvão. basta uma palavra semelhante ao "comum" dita a escolha de toda uma refeição.
ah, e a "água" é cor de rosa.
lost in translation. ainda assim, encantados da vida.
na shledanou!
"inglês"
"ah, então tens a tarefa facilitada, já estás bem habituada a ele"
"sim, penso que não haverá problema"
oh, mente ingénua...
acontece que as aulas são, como se sabe, uma ínfima (e assim se quer) parte da vida erásmica. depois há tudo o resto. há que sobreviver numa cidade que de latina só tem os estrangeiros que por cá andam. e todas as burocracias da vida académica que antes eram cristalinas como água. ou nas quais simplesmente não existiam.
para exemplo, descrevo passagens do dia de ontem.
primeira ida à faculdade, a seguir a termos a nossa primeira aula, almejando um simples fotocopiar de qualquer coisa relacionada com "olhos", mais por descargo de consciência que por verdadeiro interesse académico. perdidos da vida a olhar para as demais indicações tentando entender onde é a biblioteca. recurso ao dicionário é para gente não preguiçosa, e cirandar por diversos corredores como ratos numa piscina do Nikolai tem muito mais piada. já nos dávamos por vencidos quando detectámos a presença de livros. e seguimos-lhes o rasto. que, afinal, era mesmo na esntrada.
encontrámos o que queríamos, porque o sinhor nos abençoa com a presença do agora aconchegante inglês em letras gordas de algumas (nem por isso muitas) capas.
e agora?
perguntamos a pessoal estudioso que por lá se encontrava, e fomos falar com a senhora que dá baixa dos livros para fotocopiar.
card?
sai isic. sai outro isic. sai esn. sai até fmup, em desespero. e continuamos a ouvir uma lengalenga checa, porque parece que a nossa cara de estranheza perante o estranho dialecto que nos dirigem não chega para os demover.
a bondade vem ao de cima, e lá levamos os livros deixando apenas um nome, trazendo todos os cartões connosco. chegamos à beira da fotocopiadora. o isic ainda nao foi carregado, e as instruções estão em checo, esses hieroglifos.
novo pedido de ajuda, mal entendida, que nos levou para o meio de um serviço da faculdade com livros na mão e cara de trengos a olhar para todo o lado. marcha a ré. olha, afinal era na porta em frente. apanhamos o horário de almoço. o esforço não será recompensado, e voltamos de mão a abanar.
capítulo seguinte - menza.
carregar o isic. roxocsoxiocso (versão eslava do anúncio do whiskas saquetas, é o que ouve aos nossos ouvidos). cara de fúria porque aparentemente é um pecado capital não saber a língua do país onde estudamos. e novo rocxoxiosco. "ó mar salgado..." poderia estar a ser declarado na versão checa, que continuaríamos a ouvir sons disconexos.
proxima fase: a refeição surpresa. porque temos de escolher o que comer descrito em checo e sem suporte visual. parece natal, mas com a estranha sensação que o que vem é mesmo o pedaço de carvão. basta uma palavra semelhante ao "comum" dita a escolha de toda uma refeição.
ah, e a "água" é cor de rosa.
lost in translation. ainda assim, encantados da vida.
na shledanou!
banalidades
certamente já muitos filmes ou pelo menos histórias sobre erasmus ouviram. essa bonita substância que é o etanol é protagonista de grande parte delas, pelos seus conhecidos efeitos, potenciados pela permanência em terras vulgarmente conhecidas como "estranja".
portanto, a imagem clássica do quarto de qualquer erásmico que se preze é uma prateleira ou local semelhante com uma fileira de garrafas já esvaziadas com fervor em várias festas, jantares e convívios afins.
pois...
nós queremos ser diferentes.
e já agora, totalmente fora do contexto, mas algo que ainda não mostrámos. o que é que eu e a paula temos de encarar cada vez que vamos à casinha?
é tao giro viver num apartamento só com rapazes, não é? NOT!
;o)
portanto, a imagem clássica do quarto de qualquer erásmico que se preze é uma prateleira ou local semelhante com uma fileira de garrafas já esvaziadas com fervor em várias festas, jantares e convívios afins.
pois...
nós queremos ser diferentes.
e já agora, totalmente fora do contexto, mas algo que ainda não mostrámos. o que é que eu e a paula temos de encarar cada vez que vamos à casinha?
é tao giro viver num apartamento só com rapazes, não é? NOT!
;o)
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